Comunidade Evangélica Luterana "Cristo"

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quarta-feira, 11 de julho de 2012

CPT25 - ABORTO

Artigo Marcos Schmidt


Na frente do espelho

Dias atrás foram divulgados os dados religiosos do IBGE coletados em 10% dos questionários. Os números podem não corresponder à realidade, mas de alguma forma revelam que vivemos num país cada vez mais diversificado nas questões de fé, configurando um cardápio bem variado no mercado religioso – igual a um Buffet de restaurante. A Igreja Católica representava 64,6% dos brasileiros em 2010 – 123 milhões de pessoas. As Igrejas Evangélicas, 22,2% – 42,3 milhões de pessoas. Fora do cristianismo, o censo indicou que 3,2 % eram de outras religiões, 2% do espiritismo, e 8% sem religião – entre estes, 615 mil ateus declarados.
Os números dizem que o Brasil é nominalmente 86,8% cristão. Mas, será que tais algarismos correspondem à realidade? Apesar das diferenças entre as diversas igrejas, ser cristão pressupõe acreditar nos ensinos fundamentais da Bíblia: no Deus que é Pai, Filho e Espírito Santo, na divindade de Jesus, no perdão dos pecados através do sacrifício de Jesus, na ressurreição dos mortos, na vida eterna, no amor a Deus e ao próximo, enfim, naquilo que é a base da fé cristã. Mas, ser cristão é essencialmente viver como tal, já que a fé sem obras é morta, segundo o apóstolo Tiago. E aí começa a ruidosa contradição apontada por não cristãos e ateus. Se somos um país majoritariamente cristão, não deveria existir mais justiça, honestidade, moralidade, amor, misericórdia? Sem dúvida, está faltando conexão, coerência, prática...
Se bem que o cristão, em sua essência natural, é igual a qualquer outro religioso ou não religioso: pecador e cheio de defeitos. Mas, pelo fato de ter “o Espírito de Deus que produz o amor, a alegria, a paz, a paciência, a delicadeza, a bondade, a fidelidade” (Gálatas 5.22,23), então alguma coisa está errada na cristandade brasileira. Quem sabe, antes de olhar pela janela, melhor mesmo é colocar-se na frente do espelho – uma recomendação do próprio Senhor Jesus.

Marcos Schmidt
pastor luterano
fone 8162-1824
Igreja Evangélica Luterana do Brasil
Comunidade São Paulo, Novo Hamburgo, RS
12 de julho de 2012

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Fé em Deus - 5° Ap Pentecostes


REFLEXÃOSalmo 30; Lm 3.22-33; 2 Coríntios 8.1-9,13-15; Marcos 5.21-43

Fé em Deus.

 Você tem medo? Já passou por alguma situação que te fez sentir muito medo? Às vezes sentimos medo por algo que criamos em nossa mente. Talvez esse medo possa ser motivado pelo escuro, por um filme que assistimos ou por algo que ouvimos. Mas também sentimos medos motivados por situações da vida, como doenças, violência, enfim. A grande verdade é que todas as pessoas sentem ou já sentiram medo algum dia.
Realmente sentimos medo quando não confiamos em Deus, pois estamos desprotegidos, sem depósito de cuidado. Sempre que sentimos medo, é por motivação de alguma coisa, como vimos há pouco. Viver sem Deus é a maior motivação para o medo, até porque nosso maior medo é a morte. Quem não tem medo da morte? O resultado final para quem está afastado de Deus é a morte – temporal e eterna.
Todos aqueles que de certa forma conseguiram escapar da morte tem relatos, exemplos e testemunhos para transmitir às outras pessoas. Foi isso que fez Davi e também o evangelista Marcos. Davi reconhece que se não fosse a ajuda de Deus ele teria sido derrotado pelos inimigos, e por isso testemunha: “Eu te exaltarei, ó SENHOR, porque tu me livraste e não permitiste que os meus inimigos se regozijassem contra mim” (Sl 30.1). Pois então, irmãos, temos exemplos suficientes para compreender que não vale a pena continuar tendo medo, mas que é preciso depositar a nossa fé, toda nossa confiança em Deus e nEle somente. Sabe por que você pode confiar em Deus? Você pode confiar em Deus porque ele é amor e quer o bem de todos seus filhos. Deus não se agrada com o sofrimento das pessoas. No entanto, Deus permite que passemos por provações, provações da nossa fé, a fim de darmos testemunho e redermos graças mesmo no sofrimento.
Você é uma pessoa que têm fé? Que confia plenamente? Sugiro que façamos uma pequena demonstração de confiança neste momento. Você acreditaria em mim se eu dissesse que se você caísse de costas em meus braços, eu o apanharia e não deixaria que seu corpo batesse no chão? (Se puder faça o teste).
Portanto, com esse exemplo nós notamos que uma coisa é você dizer que acredita, e outra, bem diferente é prová-la.
Muitas vezes, assim como duvidamos que a pessoa realmente vá nos segurar, também acabamos duvidando de Deus, do seu poder e do seu amor. Sempre que surgirem esses pensamentos em nosso coração, medos e dúvidas, lembremos dos feitos grandiosos de Deus,  pois assim como Deus cuidou, amou, abençoou e ajudou muitas pessoas no passado, assim também ele nos ajuda.
A cura da mulher com hemorragia e a ressurreição da filha de Jairo nos atestam o poder de Deus – surpreendente poder. Portanto, querido amigo, se Jesus também é o seu salvador e você acredita nisso, confie nEle: Tenha fé no seu grande poder.

Régis Duarte Müller