Comunidade Evangélica Luterana "Cristo"

Endereço: Rua Lincoln Byrro, 1520, Bairro São Paulo - Gov. Valadares, MG - Cep.: 35030-280;
Tel.:(33) 3021-6056;
E-mail: celcgv@gmail.com - Pastor Jadir Carlos Mundt
CULTOS: 1º DOMINGO DO MÊS: ÀS 19H; OS DEMAIS DOMINGOS: ÀS 9H

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Segurança? Somente com Deus.

Tema: Segurança? Somente com Deus.
GoVal/Conselheiro Pena 29/09/2013
Régis Duarte Müller
19° Dom Ap Pentecostes – 29/09 a 06/10/2013
      
Textos Bíblicos: Salmo 146; Amós 6.1-7; 1 Timóteo 3.1-13 ou 6.6-19; Lucas 16.19-31

Vivemos em dias de muita insegurança. As pessoas têm medo de sair de casa e serem assaltadas, roubadas ou até sequestradas. A fim de se sentirem um pouco mais seguras colocam em suas casas altas grades, alarmes, cercas elétricas e até câmeras de filmagem. Tudo isso oferece, às pessoas, certa segurança, de modo que não ficam com tanto
medo quanto andar pelas ruas da cidade.
Todas as pessoas querem segurança. Então, se um cidadão comum almeja segurança, imagina como o governo, ou outros meios importantes não a almejam? A fim de preservar a segurança, os governantes, autoridades, enfim, criam grandes sistemas de segurança. Acontece que dias atrás notamos que mesmo lugares superprotegidos podem falhar. Foi assim no caso do massacre na instalação militar nos EUA (http://exame.abril.com.br/mundo/noticias/autoridades-descartam-segundo-suspeito-de-massacre-nos-eua).
O fato é que os governantes sempre buscam suas formas para resolver as coisas e alcançar a segurança almejada. Alguns através de espionagem, outros através de armas, outros através de seus deuses... Foi assim na época do Rei Jeroboão, no reino do norte de Israel.
Na época dos reis Jeroboão I e II, o povo adotou duas falsas seguranças: 1 – Criaram um deus falso (época do rei Jeroboão I). O rei implantou a prática e o povo adorava a imagem de um bezerro; 2 – Diante de uma época muito próspera (época do rei Jeroboão II) as pessoas foram divididas em duas classes Ricos e Pobres.
Nesse contexto, Amós, um homem simples, criador de ovelhas e gado, e ainda, podador de figueiras, foi chamado por Deus para ser profeta. Seu objetivo era chamar a atenção do povo e anunciar o Juízo de Israel, ou como ele mesmo chama: “O Dia do SENHOR”.
 “O Dia do SENHOR” é dia de trevas, sem claridade alguma. O Dia do SENHOR é como fugir do Leão e defrontar com um Urso (Amos 5.18-20). O Dia do SENHOR é dia de sofrimento e angústia, contudo, é iminente a destruição de Israel diante da situação de corrupção do povo.
Infelizmente, Amós não foi atendido e o reino foi destruído. Contudo, seu ‘grito’ profético continua ecoando nos dias atuais diante das diferenças sociais (pois se na época de Amós foi criado Classes de ricos e pobres, hoje temos as classes A – até – H); Diante disso vemos aqueles que comandam e recebem todos os tipos de benefícios, vivendo em extremo luxo e riqueza, e aqueles que vivem à margem da sociedade, mendigando e lutando para sobreviver.
Essa triste realidade aponta a extorsão e o mal uso de poder que levam pessoas à aflição e ao sofrimento, à necessidade de mendigar migalhas que caem da mesa de pessoas que esbanjam a riqueza alcançada pela exploração. Amós chama nossa atenção: ele quer
nos acordar da omissão para a ação em prol dos mais necessitados, em prol da propagação do Reino de Deus.
Os bens e as riquezas que recebemos de Deus são bênçãos maravilhosas para nosso bom uso, sustento próprio e do próximo. Contudo, ouvimos as palavras de Amós: “Ai dos que andam à vontade em Sião” (Amo 6.1) – Na verdade, Deus está nos dizendo: Ai de vocês que somente se preocupam consigo mesmos; ai de vocês que não notam os humildes, os necessitados, os abandonados; Ai de vocês que atendem a falsos deuses e não escutam os ensinos do SENHOR; Ai de vocês que confiam na própria riqueza...
Na época de Amós, o povo se sentia seguro em sua religiosidade, mas não percebiam seus graves pecados, que os tornavam indistinguíveis das nações pagãs. E hoje, será que também nos sentimos falsamente seguros por participarmos de uma Igreja? Será que nos sentimos ‘seguros’ por causa dos bens que possuímos? Por causa do cargo que temos?
Infelizmente, por mais ‘seguros’ que possamos estar, aparentemente, nenhuma dessas coisas (cargo, posição social, dinheiro, religiosidade), podem nos conceder a verdadeira segurança.
Mas então, onde podemos encontrar segurança? Na estação militar a segurança é falha; Casas e apartamentos são invadidos com frequência; O dinheiro não dá segurança, nem mesmo o status social ou o cargo oferece segurança. Então, em que devemos confiar?
Realmente, nada destas coisas podem oferecer a verdadeira segurança, afinal, a verdadeira segurança está em Deus – o Senhor. É Deus que oferece o trabalho, o sustento, os bens e tudo o mais. É Deus que ainda os conserva, como vemos na explicação de Lutero ao Primeiro Artigo:
“Creio em Deus Pai Todo-Poderoso, Criador do céu e da terra”, que significa: “Creio que Deus me criou a mim e a todas as criaturas; e me deu corpo e alma, olhos, ouvidos e todos os membros, razão e todos os sentidos, e ainda os conserva; além disso, me dá vestes, calçados, comida e bebida, casa e lar, esposa e filhos, campos, gado e todos os bens. Supre-me abundante e diariamente de todo o necessário para o corpo e a vida; protege-me contra todos os perigos e me guarda de todo o mal. E tudo isso faz unicamente por sua paterna e divina misericórdia, sem nenhum mérito ou dignidade da minha parte. Por tudo isto devo dar-lhe graças e louvor, servi-lo e obedecer-lhe. Isto é certamente verdade” (Catecismo Menor, explicação Primeiro Artigo, Da Criação).
Realmente podemos confiar em Deus, pois ele nos oferece segurança. Como afirma o Salmo de Davi: “Bem-aventurado aquele que tem o Deus de Jacó por seu auxílio, cuja esperança está no SENHOR, seu Deus” (Sl 146.5).
Segurança? Somente em Deus. Sendo assim, dizemos com o coração agradecido: “Aleluia! Louva, ó minha alma, ao SENHOR. Louvarei ao SENHOR durante a minha vida; cantarei louvores ao meu Deus, enquanto eu viver” (Sl 146.1-2). Que assim seja. Amém.


quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Recebimento de Novos Membros

Dia 09 de Setembro de 2013 foi uma data muito especial, a Comunidade Evangélica luterana Cristo de Governador Valadares, MG, recebeu 6 novos Membros por Profissão de Fé (5) e Transferência (1). Os membros da CEL-Cristo puderam abraça-los e recebê-los como membros da Comunidade. o Culto contou com a linda participação do Coral da Comunidade, Regido pelo Sr. Ivanir França.







sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Escolhas! Sorte ou Azar.

Tema: Escolhas! Sorte ou azar.
GoVal/Conselheiro Pena 08/09/2013
Régis Duarte Müller
16° Dom Ap Pentecostes – 08/09 a 15/09/2013
      
Textos Bíblicos: Salmo 1; Deuteronômio 30.15-20; Filemom 1-21; Lucas 14.15-35

Escolhas são sempre importantes e difíceis de serem tomadas, mesmo as mais simples do dia-a-dia, como escolher a roupa que vamos vestir; o que vamos comer; ou para onde ir e como ir. Mas o tempo inteiro precisamos fazer escolhas, e decidir entre uma ou outra coisa, juntamente com suas consequências.
Ouvi esses dias uma história que achei muito interessante, e faz sentido com aquilo que os textos dessa semana nos sugerem, é a história do cavalinho. Na cidade estava acontecendo uma grande cavalgada, e havia pessoas de vários lugares para prestigiar o evento. Ao ver o movimento, um menino pediu a seu pai: “Pai, me leva para ver tudo de perto?”. A fim de agradar seu filho, o pai aceitou o pedido e levou o filho para acompanhar as pessoas e seus cavalos. Havia um homem que tinha vários cavalos, e o menino ficou admirado com um deles. O dono do animal viu e deu o pequeno potranco ao menino. Um homem que acompanhou o que aconteceu, disse ao pai do menino: “Que sorte. Seu filho ganhou um cavalo de raça pura”. O pai respondeu: “Se for sorte ou azar, o tempo vai dizer”. Dias depois, o menino já estava andando no animal. Certo dia, o cavalo se assustou com alguma coisa e jogou o menino longe, fazendo-o quebrar uma perna. Alguém disse: “Que azar. Seu filho quebrou o braço”. O pai do menino respondeu: “Se for sorte ou azar, o tempo vai dizer”. No hospital, acabou conhecendo uma enfermeira que cuidou dele com muita dedicação. Acabaram trocando olhares, apaixonaram-se e se casaram.
Muitas vezes ouvimos as pessoas falando em sorte, ou azar. Contudo, não percebem que muitas vezes suas escolhas estão por traz de tudo, e principalmente, Deus está guiando e apontando o caminho. As escolhas certas podem se tornar em “sorte”; as escolhas erradas: “azar”.
Quando abrimos os textos bíblicos desta semana nos deparamos com situações de escolhas, de “sorte” ou “azar”. O Salmo 1 trata de vida ou morte, de modo que estão relacionadas com as escolhas que tomamos.
Essa realidade é descrita nos versículos 1-3, que fala do homem bem-aventurado; e dos versículos 4-6, a respeito dos ímpios. O homem bem aventurado possui as seguintes características:
1 – Não anda no conselho dos ímpios;
2 – Não se detém no caminho dos pecadores;
3 – Não se assenta na roda de escarnecedores;
4 – Seu prazer está na Lei do SENHOR, na qual medita dia e noite;
5 – É como árvore que produz e não murcha;
O Homem ímpio também possui características, como vemos:
1 – É como palha que o vento dispersa;
2 – Não prevalecerão;
3     – Seu caminho perecerá;

Neste salmo encontramos um caminho para a felicidade – “Sorte”, pois indica o
caminho para a Bênção de Deus, onde a verdadeira felicidade está em agradar a Deus. Em contra partida, quem escolhe o outro caminho, escolhe ser condenado – “Azar”.
Deuteronômio também fala em Morte e vida. O povo está indo para outro lugar, lugar onde poderão receber vida ou morte, tudo depende da atitude do povo. Se o povo for fiel a Deus e a seus mandamentos na terra que passarão a possuir, então terão vida – “Sorte”. Se, contudo, o coração se desviar dando ouvidos a falsos deuses e os servirem, certamente perecerão – “Azar”. O texto conclui da seguinte maneira:
Os céus e a terra tomo, hoje, por testemunhas contra ti, que te propus a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência, amando o SENHOR, teu Deus, dando ouvidos à sua voz e apegando-te a ele; pois disto depende a tua vida e a tua longevidade; para que habites na terra que o SENHOR, sob juramento, prometeu dar a teus pais, Abraão, Isaque e Jacó” (v.19-20).
Em Filemom, Onésimo, o escravo, também encontra-se diante de uma difícil decisão. Ele havia fugido de seu dono, e voltar poderia custar-lhe caro. Mas Paulo aconselhou que ele voltasse e cumprisse com seu dever. Ele escolheu voltar, levando consigo a carta e as recomendações do Apóstolo Paulo, ainda que pudesse sofrer consequências por sua atitude anterior.
Já o evangelho trata de decisões muito sérias. O que fazer, que decisão tomar? Seguir a família ou viver leal a Jesus? Seguir a Jesus tem um preço, será que estamos dispostos a pagar?!
Algumas decisões parecem ser muito fáceis, mas a grande verdade é que não existem escolhas fáceis. E de fato, somente o tempo vai dizer. Algumas, contudo, já sabemos de antemão qual será o resultado. Por exemplo, a pessoa que escolhe usar drogas, faz uma péssima escolha e como consequência irá se viciar; A pessoa que ingressa na faculdade sabe que a consequência de seu estudo será a formação; e assim é a vida, repleta de escolhas, que podem ser boas ou más.
E qual é a tua escolha? Viver os mandamentos de Deus e ser leal a Jesus, ou viver a própria “liberdade”, seguindo os próprios caminhos renunciando a Jesus? “Sorte” ou “Azar” – Bênção ou maldição. Escolher ignorar os mandamentos e instruções de Deus significa viver em eterna maldição. Afinal de contas, o sal que perde sabor para nada serve, e deve ser jogado fora (Lc 14.35ª).
Contudo, a escolha da “sorte”, ou melhor, da Bênção, também têm suas consequências. Quem escuta o chamado de Deus renúncia tudo o que possui: família, bens e até mesmo a própria vida. Precisa pegar sua cruz e carrega-la (Lc 14.27). Mas os resultados são inimagináveis, são maravilhosos. São eternos. Essa é a bênção de Deus para seu povo – A vida que nunca termina.
Portanto, muitas são as escolhas que tomamos e, que podem ser escolhas para maldição ou para bênção. Vocês escolheram ser cristãos, escolheram seguir a Jesus. Sendo assim, assumam de fato esse compromisso de lealdade e deixem o ‘sabor’ de um verdadeiro cristão por onde passarem, a fim de que muitos possam desfrutar da vida através do seu testemunho. Com toda certeza posso afirmar: Essa é a melhor escolha que poderíamos fazer. É pura sorte, - digo, é Bênção de Deus. Amém.


domingo, 1 de setembro de 2013

Jesus Cristo é mesmo: Ontem, Hoje e Sempre.

Tema: Jesus Cristo é o mesmo: Ontem, hoje e sempre.
GoVal/Conselheiro Pena 01/09/2013
Régis Duarte Müller
15° Dom Ap Pentecostes – 31/08 a 08/09/2013
      
Textos Bíblicos: Salmo 131; Provérbios 25.2-10; Hebreus 13.1-17; Lucas 14.1-14

O ser humano muda com o decorrer do tempo. Fisionomia, pensamentos, convicções, atitudes. Foi assim comigo, é assim com todos, não é verdade?! Muitas vezes, quando olhamos para trás pensamos: Poxa! Como pude ser assim? Como pude usar aquela roupa. Como eu era indeciso, enfim, como as coisas mudam. Nós mudamos, às vezes para pior, às vezes para melhor. Mas quanto a você, quais foram suas principais mudanças?
Realmente a mudança é algo natural na vida das pessoas, e isso necessariamente precisa acontecer, a fim de crescermos como pessoas, como marido/esposa, como pai/mãe, como filho/irmão. Portanto, o ser humano está em constante ‘transformação’. Mas e Deus, muda? Jesus Cristo, também muda?
Em vários textos bíblicos encontramos registros sobre esse assunto. Em Malaquias 3.6 diz: “Porque eu, o SENHOR, não mudo”. E, também, o versículo 8, de Hebreus 13, que diz assim: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e sempre” (NTLH). Quer dizer, Deus não muda. Jesus não muda. Mas em que sentido Jesus não muda? Afinal, enquanto esteve na terra, Jesus mudou sua fisionomia, foi criança, adolescente, adulto. Marcos 9 conta o fato da transfiguração de Jesus, onde Jesus teve seu rosto e até suas vestes transfiguradas, apresentando-se diante dos discípulos em sua forma divina. Então, em que sentido, Jesus não muda?
Como homem, Jesus sofreu as mudanças naturais de qualquer ser humano. Contudo, Jesus não muda em seu amor, em sua atitude benevolente, em seu poder. Desde sempre Jesus ensina a prática do bem, da humildade, a cumprir com os deveres sociais, a tratar seus líderes com respeito... E principalmente, o aspecto imutável de Deus se torna presente na concretização da sua promessa, da nova aliança através de Jesus Cristo. Nem mesmo o sofrimento que passaria fez Jesus mudar de atitude, mas foi fiel ao Pai, fazendo-se sacrifício pela humanidade.
Portanto, Deus não muda e suas promessas alcançam a todos. E sua principal
promessa diz respeito à vida, não a vida passageira aqui na terra, mas a vida no porvir, eterna.
Temos ciência de tais coisas pelo ensino, testemunho e pregação dos guias espirituais. Esses guias falaram “a Palavra de Deus” através de pregações e do ensino. Por isso devem ser considerados exemplos a serem seguidos.
De fato, os guias espirituais são importantes, diria que são fundamentais para fomentar a fé dos fiéis, promovendo seu fortalecimento para a prática do bem. Ou seja, para cumprir com os deveres sociais, vivendo em constante amor fraternal (Hb 13.1), praticando a hospitalidade (v.2), lembrando-se dos presos, doentes (v.3), respeitando e honrando o matrimônio (v.4), vivendo sem avareza, mas sendo generoso, contentando-se com o que possui, pois Deus afirma: “De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei” (v.5).
As instruções divinas são claras: Amor, hospitalidade, caridade, fidelidade, simplicidade. Contudo, parece que o ser humano não se convence destas coisas, afinal, a cada dia as pessoas mais individualistas (contato, somente virtual); cada vez mais as pessoas estão preocupadas com suas condições, preocupadas em amontoar riquezas, e cuidar do que conquistou. Esquecendo-se totalmente das necessidades do próximo, da prática fraternal e hospitaleira, da caridade.
Somos tentados a olhar apenas para o próprio umbigo, para nossas necessidades, sonhos e objetivos, esquecendo e deixando de lado qualquer possibilidade de ajudar o próximo. Contudo, não podemos esquecer os ensinos bíblicos que nos mostram a importância de ser um bom mordomo cuidando das nossas necessidades, mas nunca se esquecendo de amar o próximo, assim como amamos a nós mesmos (Mt 22.39). Ou seja, desejar e ajudar o próximo a conquistar os mesmos anseios que gostaríamos de ter.
Quando somos dominados pela avareza e riqueza, pelo desejo de cuidar apenas dos próprios interesses corremos o grave risco de esmorecer a fé, afastando-se de Deus. Muitas vezes, ansiando os melhores lugares nas festas e na sociedade, abrimos mão do melhor lugar que já recebemos: Nosso lugar bem especial no céu, cuidado e preparado pelo próprio Jesus.
É bem verdade que a situação atual do mundo, o exercício da ‘lei do mais forte’ acabam quase que obrigando as pessoas a ingressarem no mundo do capitalismo, da compra, da necessidade de trabalhar mais, de olhar para a própria vida, e por consequência, não sobrar tempo nem dinheiro para cuidar das necessidades do próximo, muito menos para alimentar a fé.
A correria é tamanha que nos colocamos em situações de fragilidade: fragilidade física e espiritual, oportunizando falsos profetas a realizarem suas ideologias de cura e prosperidade, alimentando os fiéis ao capitalismo e consumismo, afinal, somos filhos de Deus e ‘merecemos’, não é mesmo?!
A verdade é que não importa a quantia de valores depositados na conta, não importa os lugares que sentamos nos grandes eventos e festas, mas sim, a vida de amor pela prática da fraternidade, e buscando no exemplo dos guias espirituais o crescimento espiritual, pois assim, estamos agradando a Deus e ‘garantindo’ nossa cadeira no céu.
Contudo, mesmo nossos guias são mutáveis e passageiros, os quais virão e partirão, mas Jesus será sempre o mesmo. Os seguidores de Jesus podem contar com ele. Podem basear sua conduta na certeza de sua natureza imutável. Por isso, tanto os primeiros leitores de Hebreus, quanto os atuais, não devem perder a esperança, mas confiar no seu auxílio e provisão. Afinal: “De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei” (Hb 13.5). Afirma o Senhor.
É nessa certeza e esperança que continuamos vivendo. Muitas vezes mudando, buscando pelo melhor na vida física e espiritual, tanto para si, quanto para o próximo. Buscando os próprios anseios, mas conforme o desejo e vontade de Deus. Afinal de contas, Deus continua cuidando dos seus filhos como sempre fez. Podemos ter certeza disso porque Jesus Cristo é mesmo, ontem, hoje e sempre. Amém.