O Culto do dia 21 de outubro foi especial: 45 anos da Congregação.
Louvamos conforme às palavras do Salmista: "Grande coisas fez o SENHOR por nós, e, por isso, estamos alegres" Sl 126.
O pastor Valdir Schraiber, da Congregação Cordeiro de Deus de Belo Horizonte, fez a mensagem, e tivemos a presença do pastor Conselheiro, Rev. Fabrício Sobrosa Iung.
Louvado seja o Senhor!

             A Igreja em relação à Política e Eleições 
I. Introdução 
  Nestas últimas semanas, recebemos várias manifestações em que membros de nossa igreja reclamam ou se queixam a respeito de certas manifestações de membros e pastores de nossa igreja em relação às disputas eleitorais em andamento em nosso país. Assim, a Diretoria Nacional da IELB decidiu enviar uma orientação aos pastores e congregações, a fim de que nossa participação nestas disputas se oriente pelas nossas convicções, baseadas nas Escrituras Sagradas e Confissões Luteranas. 
II. Os cristãos e as eleições 
  O que um cristão é chamado a fazer, especialmente num ano de eleições em nosso país? Muitos dos assuntos políticos que enfrentamos no Brasil têm forte implicação moral. Diante disso, precisamos firmar-nos nas Escrituras Sagradas e em nossas Confissões, posicionando-nos claramente neste período de eleições. 
  A base do posicionamento de nossa igreja está no ensinamento bíblico da doutrina dos dois reinos, ou seja, o reino espiritual de Cristo e o governo terreno. Passagens bíblicas chaves para este ensinamento são as seguintes: 1Pedro 2.9-10, 13-17; Hebreus 11.13-16; 13.14; Mateus 16.18; Lucas 12.14; 2Coríntios 10.4-5; Romanos 1.16; e 13.1-7. 
  Reconhecendo os dois reinos, vemos claramente, em Romanos 13.1-7 e 1Pedro 2.13-17, que o Criador instituiu o governo político como meio pelo qual Ele procura preservar e guiar a vida na comunidade entre os seres humanos caídos. Esta é uma estrutura passageira, ou provisória, designada para dirigir e regular o relacionamento político entre as pessoas durante o intervalo entre a queda em pecado e o retorno do Senhor Jesus Cristo. 
  Portanto, é importante a participação dos cristãos nesta estrutura política. Pois, sem a participação ativa dos cristãos, esta estrutura só pode ser destrutiva não só para os cristãos, mas para todos os cidadãos. Por isso, a Confissão de Augsburgo resume bem os ensinamentos bíblicos de como os cristãos podem participar ativamente, quando diz: 
Das coisas civis (os nossos) ensinam que ordenações civis  legítimas são boas obras de Deus e que é lícito aos cristãos exercer ofícios civis, ser juízes, julgar segundo as leis imperiais e outras leis vigentes, impor pena segundo o direito, fazer, segundo o direito, guerra, prestar serviço militar, ...” (Art. XVI,1-2). 
  Embora não se mencione os cargos políticos de hoje, pois estes não existiam na época em que a Confissão de Augsburgo foi escrita, mesmo assim eles estão incluídos na expressão “ofícios civis”. Portanto, temos aqui clara orientação para nós nestes tempos difíceis em que passamos em nosso país. E podemos resumir esta orientação nos seguintes pontos: 
1. Os cristãos devem resistir à tentação de tornar o governo terreno em um meio para promover o reino espiritual de Cristo. 
2. Os cristãos também precisam reconhecer que não haverá governo terreno perfeito, pois todo governo terreno, sendo parte da criação caída em pecado, está sujeito a errar. Desta forma, o cristão deveria se abster de fanatismo, pois sempre estará defendendo uma estrutura humana de governo e, por isso, imperfeita. 
3. O governo terreno apenas funciona para restringir o mal e encorajar o bem, mas isso é feito de modo limitado. Todavia, assim mesmo este governo permanece sob o controle de Deus. 
4. Portanto, os cristãos precisam engajar-se em orar pelo governo e todos os que ocupam ofícios no governo (cf. 1Timóteo 2.1-2), para que possam realizar o que Deus espera deles. 
5. Além disso, os cristãos também devem buscar “ofícios civis”, seja nos Municípios, seja nos Estados, ou no Governo Federal, para serem vereadores, prefeitos, deputados estatuais ou federais, senadores, e mesmo presidente da República. Pois, quanto mais cristãos verdadeiros participam ativamente do governo terreno, tanto mais justo ele será em seu desempenho. 
6.   Assim, os pastores, que atuam no Reino Espiritual de Cristo, precisam, sim, passar aos cristãos as qualificações necessárias de candidatos a qualquer uma das posições governamentais. No entanto, eles devem evitar totalmente posicionar-se publicamente em favor de qualquer um dos candidatos, seja no relacionamento pessoal com membros da igreja, seja em reunião de membros, seja em cultos, ou através de meios de comunicação, inclusive os meios digitais, pois tais posicionamentos trarão divisão para dentro da igreja. 
7. Isso, porque cada cristão, analisando as qualificações dos candidatos, é livre para se posicionar e votar no candidato que, na sua visão, poderá melhor servir na posição que vier a ocupar. Como resultado, em cada congregação não haverá unanimidade em favor de candidatos. Portanto, o pastor, caso se posicione em favor de um ou de outro, causará divisão e prejudicará o trabalho na congregação e o avanço da missão. 

III. Conclusão 
  Sem dúvida, o momento que o Brasil está passando é complicado. Isto está ocorrendo não só por ser um período de eleições, mas pela corrupção que se tem estabelecida e espalhada. Diante disso, temos observado que há diferentes igrejas que estão se posicionando politicamente em favor de um ou outro candidato. 
  Assim, julgamos importante encaminhar-lhes a orientação acima, para que a Igreja Evangélica Luterana do Brasil se mantenha equilibrada, de acordo com o que ensinam as Escrituras Sagradas. 
  Que Deus conceda a todos a sabedoria e a confiança de que Deus jamais deixará de estar no controle do que ocorre neste mundo, inclusive em nosso Brasil. 
  Saudações em Cristo,  
                                                      21 de setembro de 2018 
    Rev. Dr. Rudi Zimmer Presidente da IELB 

DEVOÇÃO DO INFORMATIVO – SETEMBRO E OUTUBRO 2018

Brasil da Ansiedade e do Rivotril

No mundo afora os brasileiros são conhecidos como um povo alegre. Mas, até que ponto isso é verdadeiro? Somos pessoas felizes?

Dados da Organização Mundial da Saúde revelam que o povo brasileiro é líder mundial em ansiedade. Sim, somos o povo mais ansioso do planeta, com cerca de 10% da população sofrendo de ansiedade. E ainda, os números revelam que o Rivotril, famoso antidepressivo, é o segundo medicamento mais vendido no Brasil.

Voltando agora os olhos para a religiosidade do brasileiro, verifica-se que o Brasil está repleto de apelos da chamada teologia da glória, da prosperidade, do sucesso, em que a lógica é de que, quanto maior a fé, maior é o sucesso, bem como a alegria. Mas, na bíblia nos deparamos com personagens, homens cheios de fé, enfrentando seus dilemas pessoais e tomados de ansiedades. Abraão sofria por não conseguir ser pai. José sofreu nas mãos dos seus irmãos. Jó carregou as piores dores que um ser humano pode carregar. E ainda olhamos para Jesus, o qual carregou no seu coração as piores angústias. Jesus, mesmo sendo Deus, carregou todo sofrimento e culpa em sua cruz, foi humilhado e crucificado.

É preciso que fique claro que a fé não nos torna imunes de ansiedade, da depressão e de outros sofrimentos. Sofremos porque fazemos parte da criação de Deus que foi arruinada pela queda em pecado, desde Adão e Eva.

Há um doce consolo para os corações ansiosos e às mentes que sofrem como reféns de seus próprios pensamentos: “os bons passam por muitas aflições, mas o SENHOR os livra de todas elas” (Sl 34.19). Nosso Deus também está presente em nossas crises e enfermidades. Ele está ao lado dos ansiosos e depressivos e os cuida através de médicos, psicólogos, amigos, abraços e, principalmente, através da sua Palavra que fala ao coração aflito e à mente ansiosa: “Não fiquem com medo, pois estou com vocês; não se apavorem, pois eu sou o seu Deus. Eu lhes dou forças e os ajudo; eu os protejo com a minha forte mão” (Is 41.10).

Lembre-se: Jesus ama corações e mentes ansiosas. Pela fé em Cristo, há grande consolo para os dias de ansiedade e forças para superar as crises.

Batizado de João Alípio Mundt - dia 24 de junho de 2018

"Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, 

e do Filho, e do Espírito Santo" Mt 28.19

Convenção Nacional da IELB

Novas diretorias da IELB e CD são instaladas

A 62ª Convenção Nacional da IELB encerrou nesta terça-feira, 01/05, no culto com instalação das novas diretorias da IELB e do Conselho Diretor, eleitas durante o evento.

A mensagem foi dirigida pelo presidente eleito Rev. Dr. Rudi Zimmer, baseada no versículo base da Convenção: “Firmados em Cristo” (2.42). O Culto, assim como outras partes da programação que teve início no dia 28/04, em Canasvieiras, Florianópolis, SC.

Vale destacar que dois hinos do culto de encerramento, assim como do culto de abertura do evento, foram gravados para serem utilizados no projeto “Todo IELB Canta”, tendo em vista que cada participante recebeu um Hinário Luterano edição Letras, lançado recentemente pela Editora Concórdia.

O último dia da Convenção teve início com devocional dirigido pelo Conselheiro do Distrito Vale do Itajaí, Rev. Hilmar Stern, lembrando os obreiros triunfantes e seus familiares. Após a devoção, foram homenageados os obreiros jubilares, que receberam certificados por 25, 40, 50 ou 60 anos ou mais de formatura.

Também foram apresentados os novos pastores e congregações filiadas, que receberam seus certificados no primeiro dia da reunião do Conselho Diretor, os pastores conselheiros e líderes leigos do Conselho Diretor.

A programação da manhã encerrou com homenagens às comissões de Eventos e Eleitoral e também à equipe da IELBcom, pela cobertura e atuação nos trabalhos durante o evento. A atual gestão da Diretoria Nacional aproveitou para fazer uma homenagem de gratidão e despedida ao presidente Rev. Egon Kopereck.

A próxima Convenção Nacional será nos dias 16 a 19 de junho de 2022, em local a ser definido. Foi apresentado convite para ser realizado no SESC de Guarapari, ES.

Fonte: http://www.ielb.org.br/noticias/novas+diretorias+da+ielb+e+cd+sao+instaladas+cod+5449--

Páscoa

O que é a quaresma?

Natal - culto e encenação da peça "o julgamento do natal"