Comunidade Evangélica Luterana "Cristo"

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quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Zero e Um - Toque de Vida


Zero e Um

O zero é o assassino da matemática.
Ao menos é o que diz o texto deste blog. Quando se trata de somas ou subtrações, até que não é o problema. Algo somado a ou diminuído de zero permanece o mesmo. Mas é quando a multiplicação e a divisão entram em cena que tudo se complica. Qualquer conta que seja multiplicada por zero fica zerada. Na divisão, então, a coisa fica pior ainda. Por exemplo, se você tivesse quatro laranjas e não quisesse dividir com ninguém, como ficaria? Você não tem com quem dividir, mas também não quer ficar com elas. Jogar fora não é uma opção... O cérebro entraria em colapso, assim como o universo inteiro, caso fosse possível dividir ‘qualquer coisa” por “nada”.
Segundo o texto, as culturas mais antigas nem tinham o zero como algarismo em sua matemática.
Parece o ser humano. Somar ou diminuir coisas em sua vida nem sempre é complicado. O problema começa quando, ao multiplicar, precisa também aprender a dividir. Aí o ego, que nunca é igual a zero, mas sim elevado em grande potência, complica. Pois a imperfeição impede que consigamos adicionar, multiplicar, potencializar qualquer tentativa de melhorarmos a nós mesmos.
Mas 3 pregos, dois nas mãos e um nos pés, de Jesus, ao dar sua vida por bilhões de seres humanos, mostram o caminho. O valor que Ele nos atribui nos faz deixar de sermos um zero à esquerda para sermos adicionados à vida em família – a família do Deus que é 3 e também apenas 1. Aquele Um que estende a oportunidade finita e definida de trilharmos o caminho que arranca a raiz do erro e garante a certeza da vida infinita. Para aprendermos também a multiplicar e dividir sem que para isso precisemos dar um nó no cérebro, pois ele pode encontrar fácil a resposta: basta consultar o coração.
Se o zero, portanto, é assassino, é o Um que dá a vida.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Dia dos Pais - Experiência de Vida

Experiência de Vida
GoVal – 05/08/12
Textos Bíblicos: Salmo 145.10-21; Êxodo 16.2-15; Efésio 4.1-16; João 6.22-35
Régis Duarte Müller

·                    Experiência é algo muito importante para nossa vida. Mas nós a adquirimos com o tempo, e precisamos presenciar diferentes situações para aprender com elas e assim adquirir mais conhecimento. Acontece que durante essas vivências, muitas vezes acabamos vivendo situações difíceis, duras e muito desgastantes. Situações que nos levam a muito sofrimento, mas que no final das contas, nos servem de exemplo para o resto de nossa vida.
·                  Os pais sempre são exemplos e podem contribuir com seus filhos pelo tempo de vida e experiências adquiridas. Muitas coisas que passamos e enfrentamos na vida, já podem ter sido vivenciadas por nossos pais, e por isso, podemos pedir ajuda a eles sempre que necessário, e poderão nos ajudar a tomar decisões.
·                    Exemplos de vida e experiências nos levam a tomar decisões certas. Foi isso que fez Davi. Muitas vezes ele sofreu ataques e foi ameaçado, muitas vezes Davi fez coisas erradas que trouxeram consequências ruins, muitas vezes Davi precisou reconhecer que errou e assim, pedir perdão a Deus.
·                    Mas a experiência que Davi adquiriu com o tempo, serviu para que ele pudesse livrar-se das garras do rei Abimeleque. Ele fingiu estar louco, agindo de maneira estranha, e por isso, o rei o deixou ir embora.
·                    Davi usou da sua experiência e inteligência para escapar do rei e talvez, da sua condenação. Davi foi esperto. Mas, assim como Davi, às vezes achamos que podemos ser espertos com Deus. Então fingimos de loucos, fingimos que não sabemos, fazemos de conta que não é com a gente... Enfim. Acontece que Deus é nosso Pai. Ele sabe, conhece e vê tudo o que fazemos.
·                    Nossos pais terrenos tem uma função muito sublime neste mundo, pois são instrumentos de Deus na educação, no ensino e na formação dos seus filhos. E diante do decorrer deste tempo de Educação, ensino e formação, muitas são as vezes em que eles precisam corrigir seus filhos, até mesmo com castigos, para que eles saibam e aprendam com aquele erro, e não venham a repeti-lo mais tarde.
·                    Deus é Pai bondoso e amoroso, e sempre oferece oportunidades de arrependimento e mudança de vida. Ele faz isso porque não quer nos castigar, pois o castigo de Deus é a condenação, a morte eterna, a destruição completa. E nenhum pai quer ver a desgraça de um filho, nenhum pai quer ver seu filho vivendo situações difíceis e de castigo, quanto mais o nosso Pai eterno.
·                    Por isso, nossos pais são instrumentos de Deus, para que cumpram com o ensino que vêm deste o início dos tempos: “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e ainda quando velho não se desviará dele” (Pv 22.6).
·                    A criança que é educa e ensinada no caminho certo, vai saber melhor como agir. Mas ainda assim será passível de erro. Mas esse fato direciona a pessoa para outro ensino que recebe desde o início da vida: a humildade, o arrependimento e a capacidade de pedir desculpas.
·                    Sempre que agimos mal com alguém, com o amigo, com o colega, com o irmão, ou com o pai e a mãe, aprendemos que é preciso pedir desculpas. De modo muito parecido, Deus nosso Pai, nos ensina a viver em arrependimento e mudar de vida. O arrependimento precisa ser consciente, refletido e verdadeiro.
·                    Também para isso podemos pedir ajuda ao Pai, pois muitas vezes temos dificuldade para reconhecer nossos erros, muitas vezes temos dificuldades para nos arrepender dos erros. Nossos pais com sua experiência podem nos ajudar muito, e nosso Pai do céu gosta de ouvir o pedido de ajuda de seus filhos e atende-los conforme sua bondade. Como fez com Davi, que após receber a ajuda de Deus testemunha: “Eu pedi a ajuda do SENHOR, e ele me respondeu; ele me livrou de todos os meus medos... Eu um pobre sofredor, gritei; O SENHOR ouviu e me livrou das minhas aflições. O Anjo do SENHOR fica envolta daqueles que o temem e os protege do perigo” (Sl 34.4, 6-7).
·                    Como é bom saber que temos pais que cuidam de nós, e oferece sua experiência para nos ajudar a superar as dificuldades da vida. Como é bom saber que temos um Pai no céu que zela por nós, que cuida e protege, e que ainda nos perdoa e salva.
·                    Aqui na terra, nosso pai faz de tudo para que tenhamos o pão diário em nossa mesa, trabalha e se esforça para não deixar nada faltar. Do mesmo modo, Deus nosso Pai do Céu, não quer deixar faltar nosso alimento espiritual, e por isso enviou Jesus Cristo a este mundo, a fim de que nunca mais tivéssemos fome.
·                    Portanto, queridos amigos, com a experiência de vida de nossos pais, com seu ensino e cuidado, bem como, com a proteção do Pai do céu, e seu cuidado amoroso enviando o pão que dá a vida, podemos ter certeza de que passaremos pelas dificuldades desta vida, enfrentaremos as tribulações com coragem e ânimo.
·                    O rei Davi nos dá um desafio: “Procure descobrir, por você mesmo, como o SENHOR Deus é bom. Feliz aquele que encontra segurança nele” (Sl 34.8). Ao passo que o próprio Jesus nos ajuda a descobrir a bondade do Pai do céu, quando diz: “Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Se alguém comer desse pão, viverá para sempre. E o pão que eu darei para que o mundo tenha vida é a minha carne” (Jo 6.51).
·                    Que assim possamos sempre confiar na providência do Pai do céu e em seu cuidado bondoso, na esperança de um dia viver a seu lado, cantando e louvando seu grandioso nome. E que enquanto estivermos neste mundo, que os pais possam ser fiéis mordomos de Deus, ajudando na educação e ensino dos filhos para uma vida digna neste mundo. E que toda experiência e vivência possam ser postas em prática, na busca pela exercício do que é bom, nunca esquecendo de viver em arrependimento e pedindo socorro ao Pai do céu que sempre está pronto a nos ouvir. Que assim seja. Amém.


domingo, 5 de agosto de 2012

O Que nós Procuramos?


Salmo 145; Êxodo 16.2-15; Efésios 4.1-16; João 6.22-35
O que nós Procuramos?



Algo muito natural é sentir fome, pois logo após algumas horas sem fazer uma alimentação nosso organismo começa a reclamar. Ele está dando indícios de que precisa comer para repor as energias, e assim, poder continuar brincando, estudando ou trabalhando. Questiono a cada um neste momento: 1. O que você faz quando sente fome? É bem provável que algumas pessoas se dirijam a geladeira, outros ao armário, talvez a algum mercado ou lanchonete para comprar algo que possa saciar a fome, mas a grande verdade é que todos irão procurar uma maneira de saciar a fome que está sentindo naquele momento.
Certa vez Jesus se deparou com uma grande multidão faminta, e tudo que tinha eram 5 pães e dois peixinhos. Mas Jesus, de forma maravilhosa, multiplicou aqueles alimentos de maneira que todos puderam se alimentar, e ainda sobraram 12 cestos cheios. Sem dúvida esse milagre de Jesus foi um grande sinal do poder de Deus.
Acontece que as pessoas não notaram a presença atuante do poder de Deus, mas sim uma fartura passageira de pão. Algo muito parecido com o que aconteceu aos antepassados, pois diante das necessidades que enfrentavam no deserto, eles receberam de Deus fartura de Maná (Êx 16.2-15). Deste modo, algumas pessoas achavam que Jesus poderia livrá-los da fome, ou talvez dar-lhes pão sempre que necessitavam. E esse pensamento leva Jesus a dizer: “Em verdade, em verdade vos digo: vós me procurais, não porque vistes sinais, mas porque comestes dos pães e vos fartastes” (Jo 6.26).
Ora irmãos, assim como aconteceu no deserto, assim como aconteceu com aquelas pessoas que foram à procura de Jesus, assim também hoje, as pessoas buscam por bênçãos materiais, buscam pelo alimento que sacia a fome instantânea, buscam por algo que encha a barriga talvez até empanzinar, mas que logo irá passar e em consequência disso, novamente voltarão a sentir fome.
Por isso a pergunta, afinal, o que procuramos?

Você já se deparou com uma situação em que foi procurar algo na geladeira ou no armário, e após alguns segundos parados em sua frente com a porta aberta se perguntou: afinal, o que estou procurando aqui? Pois então, isso pode acontecer também quando procuramos a Deus. Por isso, a fim de que ninguém mais tivesse dúvidas do que procurar, Jesus deu a resposta: “Eu sou o pão da vida; o que vem a mim jamais terá fome; e o que crê em mim jamais terá sede” (João 6.35).
A fim de que todos saibam o que Deus faz por você, e quando tiverem dúvidas sobre o que procuram na Igreja, lembrem o que ouvimos aqui hoje. Lembrem dos textos bíblicos e das promessas de Deus, lembrem que ele sempre está ao lado daqueles que o amam e o temem, como diz o Salmo do Dia: “O SENHOR é fiel em todas as suas palavras e santo em todas as suas obras. O SENHOR sustém os que vacilam e apruma todos os prostrados. Em ti esperam os olhos de todos, e tu, a seu tempo, lhes dás o alimento” (Salmo 145.13b-15).

Régis Duarte Müller