Zero e Um
O zero é o assassino
da matemática.
Ao menos é o que diz
o texto deste blog. Quando se trata de somas ou subtrações, até que
não é o problema. Algo somado a ou diminuído de zero permanece o mesmo. Mas é
quando a multiplicação e a divisão entram em cena que tudo se complica.
Qualquer conta que seja multiplicada por zero fica zerada. Na divisão, então, a
coisa fica pior ainda. Por exemplo, se você tivesse quatro laranjas e não
quisesse dividir com ninguém, como ficaria? Você não tem com quem dividir, mas
também não quer ficar com elas. Jogar fora não é uma opção... O cérebro entraria
em colapso, assim como o universo inteiro, caso fosse possível dividir
‘qualquer coisa” por “nada”.
Segundo o texto, as
culturas mais antigas nem tinham o zero como algarismo em sua matemática.
Parece o ser humano.
Somar ou diminuir coisas em sua vida nem sempre é complicado. O problema começa
quando, ao multiplicar, precisa também aprender a dividir. Aí o ego, que nunca
é igual a zero, mas sim elevado em grande potência, complica. Pois a
imperfeição impede que consigamos adicionar, multiplicar, potencializar
qualquer tentativa de melhorarmos a nós mesmos.
Mas 3 pregos, dois
nas mãos e um nos pés, de Jesus, ao dar sua vida por bilhões de seres humanos,
mostram o caminho. O valor que Ele nos atribui nos faz deixar de sermos um zero
à esquerda para sermos adicionados à vida em família – a família do Deus que é
3 e também apenas 1. Aquele Um que estende a oportunidade finita e definida de
trilharmos o caminho que arranca a raiz do erro e garante a certeza da vida
infinita. Para aprendermos também a multiplicar e dividir sem que para isso
precisemos dar um nó no cérebro, pois ele pode encontrar fácil a resposta:
basta consultar o coração.
Se o zero, portanto,
é assassino, é o Um que dá a vida.
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