Vidas Restauradas.
GoVal 10/03/2013
Régis Duarte Müller
4° Dom na Quaresma – 10/03 a 17/03/2013
Textos Bíblicos: Salmo 32; Isaías
12.1-6; 2 Coríntios 5.16-21; Lucas 15.1-3,11-32
Esboço: Vidas
Restauradas!
Existe
um trabalho que é muito delicado. Para trabalhar nesta área você precisa ter
muita responsabilidade, habilidade e competência. Normalmente são peças muito
antigas e raras, que acumulam um grande valor sentimental. Este trabalho
pertence ao restaurador.
O
restaurador tem como objetivo principal restaurar obras de arte, fotos,
documentos históricos, construções, quadros etc. Diante de tamanha
responsabilidade, o valor do seu serviço acaba sendo, em grande parte, bem salgado.
O valor da restauração de um objeto antigo é bem alto: custa caro. Porém o
resultado sempre é satisfatório: um objeto novo.
Acontece
que nem sempre precisamos do trabalho do restaurador, além do mais, muitas
pessoas preferem jogar fora aquele objeto antigo e comprar um novo.
Mas,
assim como existe o restaurador de objetos e pertences antigos, também existem
pessoas que fazem restaurações no corpo do ser humano: cirurgiões dentistas, cirurgiões plásticos etc. os quais tentam
fazer com as pessoas fiquem com uma imagem mais ‘bonita’.
Mas a grande verdade, é que indiferente do que as pessoas
façam por fora, na ‘carcaça’ exterior, elas não conseguem mudar o que está por
dentro – no coração!
Pessoas amargas, envenenadas por pensamentos e desejos
impuros não podem ser restauradas por nenhum tipo de restaurador ou cirurgião.
São pessoas que praticam atos absurdos, servem ao dinheiro, aos desejos
carnais, não amam ao próximo e muito menos a Deus.
São
pessoas que agem como o filho pródigo, que abandona a casa do pai em busca de
coisas novas, prazeres do mundo, desperdiçando tudo que havia sido conquistado
pelo seu pai. A partir de então, começou a sofrer as consequências de seus
atos: passou fome, necessidades, foi humilhado etc..
Assim
como o filho pródigo, também somos imaturos e agimos de forma errada, e por
isso, sofremos as consequências de nossos atos. Muitos se julgam pessoas boas,
que não fazem o mal a ninguém e por isso estão garantidos diante de Deus. No
entanto, não é bem assim. A Palavra de Deus nos adverte: “Todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Rm 3.23).
Como podemos ver, todas as pessoas precisam se
arrepender, pois todos são pecadores. Portanto, ainda não é o
fim. O pecado é uma realidade triste de todo ser humano, mas Deus em toda sua
glória deseja que as pessoas o busquem em arrependimento, para mudança de vida.
A mudança de atitude nos leva a um “restaurador” muito
especial. Este restaurador não faz apenas trabalhos em objetos antigos, nem
restaura estética e exteriormente o rosto ou corpo envelhecido, mas restaura e
torna novo o coração sujo e pecador.
Jesus Cristo cria em nós um coração puro, renovando um
espirito inabalável. No entanto, enquanto não confessamos os pecados, ficamos
ansiosos, cansados, aflitos e com medo.
Davi nos conta a respeito: “Enquanto não confessei o meu pecado, eu me cansava, chorando o dia
inteiro. De dia e de noite, tu me castigaste, ó Deus, e as minhas forças se
acabaram como o sereno que seca no calor do versão. Então eu te confessei o meu
pecado e não escondi a minha maldade. Resolvi confessar tudo a ti, e tu
perdoaste todos os meus pecados” (Sl 32.3-5).
As palavras de Davi são muito consoladoras. Elas nos
mostram que também podemos ser perdoados, ou melhor, também podemos ter nossa
vida restaurada por Cristo.
Exatamente,
“quem está unido com Cristo é uma nova
pessoa; acabou-se o que era velho e já chegou o que é novo” (2 Co 5.17). Ou
seja, o mesmo que aconteceu com o filho pródigo acontece com cada pecador. Deus
nos recebe em todo seu amor e graça, nos renova, nos coloca em sua casa e nos chama de filhos.
A
verdade é que o Pai nunca rejeita um filho arrependido, como vemos: “Pai, pequei contra o céu e diante de ti; já
não sou digno de ser chamado teu filho” – Porém, o pai respondeu: “Trazei depressa a melhor roupa, vesti-o,
ponde-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés; trazei também e matai o novilho
cevado. Comamos e regozijemo-nos, porque este meu filho estava morto e reviveu,
estava perdido e foi achado” (Lc 15.21-24).
Assim
como a vida deste jovem foi restaurada, nossas vidas também podem ser. O
“restaurador” Jesus quer nos transformar de inimigos em amigos de Deus, e Deus
nos deu a tarefa de fazer com que todos saibam disso, com a seguinte mensagem:
“Deus não leva em conta os pecados dos seres humanos e, por meio de Cristo, ele está fazendo com que eles sejam seus amigos” (2 Co 5.19).
Deste modo, através de Cristo e de sua mensagem “Vidas são Restauradas”. Você quer ter sua vida restaurada? Então confesse seus pecados a Cristo. Pois Davi afirma: “Feliz aquele cujas maldades Deus perdoa e cujos pecados Deus perdoa! Feliz aquele que o SENHOR Deus não acusa de fazer coisas más e que não age com falsidade!” (Sl 32.1-2). Que assim vivamos novidade de vida, deixando Jesus sempre restaurar nosso coração. Por Jesus Cristo. Amém.
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