Comunidade Evangélica Luterana "Cristo"

Endereço: Rua Lincoln Byrro, 1520, Bairro São Paulo - Gov. Valadares, MG - Cep.: 35030-280;
Tel.:(33) 3021-6056;
E-mail: celcgv@gmail.com - Pastor Jadir Carlos Mundt
CULTOS: 1º DOMINGO DO MÊS: ÀS 19H; OS DEMAIS DOMINGOS: ÀS 9H

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Segurança? Somente com Deus.

Tema: Segurança? Somente com Deus.
GoVal/Conselheiro Pena 29/09/2013
Régis Duarte Müller
19° Dom Ap Pentecostes – 29/09 a 06/10/2013
      
Textos Bíblicos: Salmo 146; Amós 6.1-7; 1 Timóteo 3.1-13 ou 6.6-19; Lucas 16.19-31

Vivemos em dias de muita insegurança. As pessoas têm medo de sair de casa e serem assaltadas, roubadas ou até sequestradas. A fim de se sentirem um pouco mais seguras colocam em suas casas altas grades, alarmes, cercas elétricas e até câmeras de filmagem. Tudo isso oferece, às pessoas, certa segurança, de modo que não ficam com tanto
medo quanto andar pelas ruas da cidade.
Todas as pessoas querem segurança. Então, se um cidadão comum almeja segurança, imagina como o governo, ou outros meios importantes não a almejam? A fim de preservar a segurança, os governantes, autoridades, enfim, criam grandes sistemas de segurança. Acontece que dias atrás notamos que mesmo lugares superprotegidos podem falhar. Foi assim no caso do massacre na instalação militar nos EUA (http://exame.abril.com.br/mundo/noticias/autoridades-descartam-segundo-suspeito-de-massacre-nos-eua).
O fato é que os governantes sempre buscam suas formas para resolver as coisas e alcançar a segurança almejada. Alguns através de espionagem, outros através de armas, outros através de seus deuses... Foi assim na época do Rei Jeroboão, no reino do norte de Israel.
Na época dos reis Jeroboão I e II, o povo adotou duas falsas seguranças: 1 – Criaram um deus falso (época do rei Jeroboão I). O rei implantou a prática e o povo adorava a imagem de um bezerro; 2 – Diante de uma época muito próspera (época do rei Jeroboão II) as pessoas foram divididas em duas classes Ricos e Pobres.
Nesse contexto, Amós, um homem simples, criador de ovelhas e gado, e ainda, podador de figueiras, foi chamado por Deus para ser profeta. Seu objetivo era chamar a atenção do povo e anunciar o Juízo de Israel, ou como ele mesmo chama: “O Dia do SENHOR”.
 “O Dia do SENHOR” é dia de trevas, sem claridade alguma. O Dia do SENHOR é como fugir do Leão e defrontar com um Urso (Amos 5.18-20). O Dia do SENHOR é dia de sofrimento e angústia, contudo, é iminente a destruição de Israel diante da situação de corrupção do povo.
Infelizmente, Amós não foi atendido e o reino foi destruído. Contudo, seu ‘grito’ profético continua ecoando nos dias atuais diante das diferenças sociais (pois se na época de Amós foi criado Classes de ricos e pobres, hoje temos as classes A – até – H); Diante disso vemos aqueles que comandam e recebem todos os tipos de benefícios, vivendo em extremo luxo e riqueza, e aqueles que vivem à margem da sociedade, mendigando e lutando para sobreviver.
Essa triste realidade aponta a extorsão e o mal uso de poder que levam pessoas à aflição e ao sofrimento, à necessidade de mendigar migalhas que caem da mesa de pessoas que esbanjam a riqueza alcançada pela exploração. Amós chama nossa atenção: ele quer
nos acordar da omissão para a ação em prol dos mais necessitados, em prol da propagação do Reino de Deus.
Os bens e as riquezas que recebemos de Deus são bênçãos maravilhosas para nosso bom uso, sustento próprio e do próximo. Contudo, ouvimos as palavras de Amós: “Ai dos que andam à vontade em Sião” (Amo 6.1) – Na verdade, Deus está nos dizendo: Ai de vocês que somente se preocupam consigo mesmos; ai de vocês que não notam os humildes, os necessitados, os abandonados; Ai de vocês que atendem a falsos deuses e não escutam os ensinos do SENHOR; Ai de vocês que confiam na própria riqueza...
Na época de Amós, o povo se sentia seguro em sua religiosidade, mas não percebiam seus graves pecados, que os tornavam indistinguíveis das nações pagãs. E hoje, será que também nos sentimos falsamente seguros por participarmos de uma Igreja? Será que nos sentimos ‘seguros’ por causa dos bens que possuímos? Por causa do cargo que temos?
Infelizmente, por mais ‘seguros’ que possamos estar, aparentemente, nenhuma dessas coisas (cargo, posição social, dinheiro, religiosidade), podem nos conceder a verdadeira segurança.
Mas então, onde podemos encontrar segurança? Na estação militar a segurança é falha; Casas e apartamentos são invadidos com frequência; O dinheiro não dá segurança, nem mesmo o status social ou o cargo oferece segurança. Então, em que devemos confiar?
Realmente, nada destas coisas podem oferecer a verdadeira segurança, afinal, a verdadeira segurança está em Deus – o Senhor. É Deus que oferece o trabalho, o sustento, os bens e tudo o mais. É Deus que ainda os conserva, como vemos na explicação de Lutero ao Primeiro Artigo:
“Creio em Deus Pai Todo-Poderoso, Criador do céu e da terra”, que significa: “Creio que Deus me criou a mim e a todas as criaturas; e me deu corpo e alma, olhos, ouvidos e todos os membros, razão e todos os sentidos, e ainda os conserva; além disso, me dá vestes, calçados, comida e bebida, casa e lar, esposa e filhos, campos, gado e todos os bens. Supre-me abundante e diariamente de todo o necessário para o corpo e a vida; protege-me contra todos os perigos e me guarda de todo o mal. E tudo isso faz unicamente por sua paterna e divina misericórdia, sem nenhum mérito ou dignidade da minha parte. Por tudo isto devo dar-lhe graças e louvor, servi-lo e obedecer-lhe. Isto é certamente verdade” (Catecismo Menor, explicação Primeiro Artigo, Da Criação).
Realmente podemos confiar em Deus, pois ele nos oferece segurança. Como afirma o Salmo de Davi: “Bem-aventurado aquele que tem o Deus de Jacó por seu auxílio, cuja esperança está no SENHOR, seu Deus” (Sl 146.5).
Segurança? Somente em Deus. Sendo assim, dizemos com o coração agradecido: “Aleluia! Louva, ó minha alma, ao SENHOR. Louvarei ao SENHOR durante a minha vida; cantarei louvores ao meu Deus, enquanto eu viver” (Sl 146.1-2). Que assim seja. Amém.


quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Recebimento de Novos Membros

Dia 09 de Setembro de 2013 foi uma data muito especial, a Comunidade Evangélica luterana Cristo de Governador Valadares, MG, recebeu 6 novos Membros por Profissão de Fé (5) e Transferência (1). Os membros da CEL-Cristo puderam abraça-los e recebê-los como membros da Comunidade. o Culto contou com a linda participação do Coral da Comunidade, Regido pelo Sr. Ivanir França.







sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Escolhas! Sorte ou Azar.

Tema: Escolhas! Sorte ou azar.
GoVal/Conselheiro Pena 08/09/2013
Régis Duarte Müller
16° Dom Ap Pentecostes – 08/09 a 15/09/2013
      
Textos Bíblicos: Salmo 1; Deuteronômio 30.15-20; Filemom 1-21; Lucas 14.15-35

Escolhas são sempre importantes e difíceis de serem tomadas, mesmo as mais simples do dia-a-dia, como escolher a roupa que vamos vestir; o que vamos comer; ou para onde ir e como ir. Mas o tempo inteiro precisamos fazer escolhas, e decidir entre uma ou outra coisa, juntamente com suas consequências.
Ouvi esses dias uma história que achei muito interessante, e faz sentido com aquilo que os textos dessa semana nos sugerem, é a história do cavalinho. Na cidade estava acontecendo uma grande cavalgada, e havia pessoas de vários lugares para prestigiar o evento. Ao ver o movimento, um menino pediu a seu pai: “Pai, me leva para ver tudo de perto?”. A fim de agradar seu filho, o pai aceitou o pedido e levou o filho para acompanhar as pessoas e seus cavalos. Havia um homem que tinha vários cavalos, e o menino ficou admirado com um deles. O dono do animal viu e deu o pequeno potranco ao menino. Um homem que acompanhou o que aconteceu, disse ao pai do menino: “Que sorte. Seu filho ganhou um cavalo de raça pura”. O pai respondeu: “Se for sorte ou azar, o tempo vai dizer”. Dias depois, o menino já estava andando no animal. Certo dia, o cavalo se assustou com alguma coisa e jogou o menino longe, fazendo-o quebrar uma perna. Alguém disse: “Que azar. Seu filho quebrou o braço”. O pai do menino respondeu: “Se for sorte ou azar, o tempo vai dizer”. No hospital, acabou conhecendo uma enfermeira que cuidou dele com muita dedicação. Acabaram trocando olhares, apaixonaram-se e se casaram.
Muitas vezes ouvimos as pessoas falando em sorte, ou azar. Contudo, não percebem que muitas vezes suas escolhas estão por traz de tudo, e principalmente, Deus está guiando e apontando o caminho. As escolhas certas podem se tornar em “sorte”; as escolhas erradas: “azar”.
Quando abrimos os textos bíblicos desta semana nos deparamos com situações de escolhas, de “sorte” ou “azar”. O Salmo 1 trata de vida ou morte, de modo que estão relacionadas com as escolhas que tomamos.
Essa realidade é descrita nos versículos 1-3, que fala do homem bem-aventurado; e dos versículos 4-6, a respeito dos ímpios. O homem bem aventurado possui as seguintes características:
1 – Não anda no conselho dos ímpios;
2 – Não se detém no caminho dos pecadores;
3 – Não se assenta na roda de escarnecedores;
4 – Seu prazer está na Lei do SENHOR, na qual medita dia e noite;
5 – É como árvore que produz e não murcha;
O Homem ímpio também possui características, como vemos:
1 – É como palha que o vento dispersa;
2 – Não prevalecerão;
3     – Seu caminho perecerá;

Neste salmo encontramos um caminho para a felicidade – “Sorte”, pois indica o
caminho para a Bênção de Deus, onde a verdadeira felicidade está em agradar a Deus. Em contra partida, quem escolhe o outro caminho, escolhe ser condenado – “Azar”.
Deuteronômio também fala em Morte e vida. O povo está indo para outro lugar, lugar onde poderão receber vida ou morte, tudo depende da atitude do povo. Se o povo for fiel a Deus e a seus mandamentos na terra que passarão a possuir, então terão vida – “Sorte”. Se, contudo, o coração se desviar dando ouvidos a falsos deuses e os servirem, certamente perecerão – “Azar”. O texto conclui da seguinte maneira:
Os céus e a terra tomo, hoje, por testemunhas contra ti, que te propus a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência, amando o SENHOR, teu Deus, dando ouvidos à sua voz e apegando-te a ele; pois disto depende a tua vida e a tua longevidade; para que habites na terra que o SENHOR, sob juramento, prometeu dar a teus pais, Abraão, Isaque e Jacó” (v.19-20).
Em Filemom, Onésimo, o escravo, também encontra-se diante de uma difícil decisão. Ele havia fugido de seu dono, e voltar poderia custar-lhe caro. Mas Paulo aconselhou que ele voltasse e cumprisse com seu dever. Ele escolheu voltar, levando consigo a carta e as recomendações do Apóstolo Paulo, ainda que pudesse sofrer consequências por sua atitude anterior.
Já o evangelho trata de decisões muito sérias. O que fazer, que decisão tomar? Seguir a família ou viver leal a Jesus? Seguir a Jesus tem um preço, será que estamos dispostos a pagar?!
Algumas decisões parecem ser muito fáceis, mas a grande verdade é que não existem escolhas fáceis. E de fato, somente o tempo vai dizer. Algumas, contudo, já sabemos de antemão qual será o resultado. Por exemplo, a pessoa que escolhe usar drogas, faz uma péssima escolha e como consequência irá se viciar; A pessoa que ingressa na faculdade sabe que a consequência de seu estudo será a formação; e assim é a vida, repleta de escolhas, que podem ser boas ou más.
E qual é a tua escolha? Viver os mandamentos de Deus e ser leal a Jesus, ou viver a própria “liberdade”, seguindo os próprios caminhos renunciando a Jesus? “Sorte” ou “Azar” – Bênção ou maldição. Escolher ignorar os mandamentos e instruções de Deus significa viver em eterna maldição. Afinal de contas, o sal que perde sabor para nada serve, e deve ser jogado fora (Lc 14.35ª).
Contudo, a escolha da “sorte”, ou melhor, da Bênção, também têm suas consequências. Quem escuta o chamado de Deus renúncia tudo o que possui: família, bens e até mesmo a própria vida. Precisa pegar sua cruz e carrega-la (Lc 14.27). Mas os resultados são inimagináveis, são maravilhosos. São eternos. Essa é a bênção de Deus para seu povo – A vida que nunca termina.
Portanto, muitas são as escolhas que tomamos e, que podem ser escolhas para maldição ou para bênção. Vocês escolheram ser cristãos, escolheram seguir a Jesus. Sendo assim, assumam de fato esse compromisso de lealdade e deixem o ‘sabor’ de um verdadeiro cristão por onde passarem, a fim de que muitos possam desfrutar da vida através do seu testemunho. Com toda certeza posso afirmar: Essa é a melhor escolha que poderíamos fazer. É pura sorte, - digo, é Bênção de Deus. Amém.


domingo, 1 de setembro de 2013

Jesus Cristo é mesmo: Ontem, Hoje e Sempre.

Tema: Jesus Cristo é o mesmo: Ontem, hoje e sempre.
GoVal/Conselheiro Pena 01/09/2013
Régis Duarte Müller
15° Dom Ap Pentecostes – 31/08 a 08/09/2013
      
Textos Bíblicos: Salmo 131; Provérbios 25.2-10; Hebreus 13.1-17; Lucas 14.1-14

O ser humano muda com o decorrer do tempo. Fisionomia, pensamentos, convicções, atitudes. Foi assim comigo, é assim com todos, não é verdade?! Muitas vezes, quando olhamos para trás pensamos: Poxa! Como pude ser assim? Como pude usar aquela roupa. Como eu era indeciso, enfim, como as coisas mudam. Nós mudamos, às vezes para pior, às vezes para melhor. Mas quanto a você, quais foram suas principais mudanças?
Realmente a mudança é algo natural na vida das pessoas, e isso necessariamente precisa acontecer, a fim de crescermos como pessoas, como marido/esposa, como pai/mãe, como filho/irmão. Portanto, o ser humano está em constante ‘transformação’. Mas e Deus, muda? Jesus Cristo, também muda?
Em vários textos bíblicos encontramos registros sobre esse assunto. Em Malaquias 3.6 diz: “Porque eu, o SENHOR, não mudo”. E, também, o versículo 8, de Hebreus 13, que diz assim: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e sempre” (NTLH). Quer dizer, Deus não muda. Jesus não muda. Mas em que sentido Jesus não muda? Afinal, enquanto esteve na terra, Jesus mudou sua fisionomia, foi criança, adolescente, adulto. Marcos 9 conta o fato da transfiguração de Jesus, onde Jesus teve seu rosto e até suas vestes transfiguradas, apresentando-se diante dos discípulos em sua forma divina. Então, em que sentido, Jesus não muda?
Como homem, Jesus sofreu as mudanças naturais de qualquer ser humano. Contudo, Jesus não muda em seu amor, em sua atitude benevolente, em seu poder. Desde sempre Jesus ensina a prática do bem, da humildade, a cumprir com os deveres sociais, a tratar seus líderes com respeito... E principalmente, o aspecto imutável de Deus se torna presente na concretização da sua promessa, da nova aliança através de Jesus Cristo. Nem mesmo o sofrimento que passaria fez Jesus mudar de atitude, mas foi fiel ao Pai, fazendo-se sacrifício pela humanidade.
Portanto, Deus não muda e suas promessas alcançam a todos. E sua principal
promessa diz respeito à vida, não a vida passageira aqui na terra, mas a vida no porvir, eterna.
Temos ciência de tais coisas pelo ensino, testemunho e pregação dos guias espirituais. Esses guias falaram “a Palavra de Deus” através de pregações e do ensino. Por isso devem ser considerados exemplos a serem seguidos.
De fato, os guias espirituais são importantes, diria que são fundamentais para fomentar a fé dos fiéis, promovendo seu fortalecimento para a prática do bem. Ou seja, para cumprir com os deveres sociais, vivendo em constante amor fraternal (Hb 13.1), praticando a hospitalidade (v.2), lembrando-se dos presos, doentes (v.3), respeitando e honrando o matrimônio (v.4), vivendo sem avareza, mas sendo generoso, contentando-se com o que possui, pois Deus afirma: “De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei” (v.5).
As instruções divinas são claras: Amor, hospitalidade, caridade, fidelidade, simplicidade. Contudo, parece que o ser humano não se convence destas coisas, afinal, a cada dia as pessoas mais individualistas (contato, somente virtual); cada vez mais as pessoas estão preocupadas com suas condições, preocupadas em amontoar riquezas, e cuidar do que conquistou. Esquecendo-se totalmente das necessidades do próximo, da prática fraternal e hospitaleira, da caridade.
Somos tentados a olhar apenas para o próprio umbigo, para nossas necessidades, sonhos e objetivos, esquecendo e deixando de lado qualquer possibilidade de ajudar o próximo. Contudo, não podemos esquecer os ensinos bíblicos que nos mostram a importância de ser um bom mordomo cuidando das nossas necessidades, mas nunca se esquecendo de amar o próximo, assim como amamos a nós mesmos (Mt 22.39). Ou seja, desejar e ajudar o próximo a conquistar os mesmos anseios que gostaríamos de ter.
Quando somos dominados pela avareza e riqueza, pelo desejo de cuidar apenas dos próprios interesses corremos o grave risco de esmorecer a fé, afastando-se de Deus. Muitas vezes, ansiando os melhores lugares nas festas e na sociedade, abrimos mão do melhor lugar que já recebemos: Nosso lugar bem especial no céu, cuidado e preparado pelo próprio Jesus.
É bem verdade que a situação atual do mundo, o exercício da ‘lei do mais forte’ acabam quase que obrigando as pessoas a ingressarem no mundo do capitalismo, da compra, da necessidade de trabalhar mais, de olhar para a própria vida, e por consequência, não sobrar tempo nem dinheiro para cuidar das necessidades do próximo, muito menos para alimentar a fé.
A correria é tamanha que nos colocamos em situações de fragilidade: fragilidade física e espiritual, oportunizando falsos profetas a realizarem suas ideologias de cura e prosperidade, alimentando os fiéis ao capitalismo e consumismo, afinal, somos filhos de Deus e ‘merecemos’, não é mesmo?!
A verdade é que não importa a quantia de valores depositados na conta, não importa os lugares que sentamos nos grandes eventos e festas, mas sim, a vida de amor pela prática da fraternidade, e buscando no exemplo dos guias espirituais o crescimento espiritual, pois assim, estamos agradando a Deus e ‘garantindo’ nossa cadeira no céu.
Contudo, mesmo nossos guias são mutáveis e passageiros, os quais virão e partirão, mas Jesus será sempre o mesmo. Os seguidores de Jesus podem contar com ele. Podem basear sua conduta na certeza de sua natureza imutável. Por isso, tanto os primeiros leitores de Hebreus, quanto os atuais, não devem perder a esperança, mas confiar no seu auxílio e provisão. Afinal: “De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei” (Hb 13.5). Afirma o Senhor.
É nessa certeza e esperança que continuamos vivendo. Muitas vezes mudando, buscando pelo melhor na vida física e espiritual, tanto para si, quanto para o próximo. Buscando os próprios anseios, mas conforme o desejo e vontade de Deus. Afinal de contas, Deus continua cuidando dos seus filhos como sempre fez. Podemos ter certeza disso porque Jesus Cristo é mesmo, ontem, hoje e sempre. Amém.


sábado, 24 de agosto de 2013

Cadeira Cativa.

Tema: Cadeira Cativa.
GoVal/Conselheiro Pena 25/08/2013
Régis Duarte Müller
14° Dom Ap Pentecostes – 25/08 a 01/09/2013
      
Textos Bíblicos: Salmo 50.1-15; Isaías 66.18-23; Hebreus 12.4-24(25-29); Lucas 13.22-30

Creio que todos nós temos nossos lugares preferidos, seja onde for que estivermos. Aqui, neste culto, por exemplo, muitos de vocês devem estar sentados em ‘seu lugar’, lugar no qual sentam em todos cultos. O mesmo deve acontecer na casa de vocês, e em outros mais. Nós tornamos cativos determinados lugares.
Talvez nós tenhamos um lugar cativo na Igreja, um lugar na sala (cadeira do papai) ou na mesa de refeição. Mas posso dizer mais, temos um lugar cativo no céu. Esse lugar foi garantido por Cristo, e ele mesmo está preparando para nós.
Contudo, durante o tempo que passamos aqui na terra, Deus nos avisa, ensina, corrige, porque não quer ver nenhum de seus filhos se perdendo no caminho.
O caminho é muito estreito e com frequência encontramos estradas mais largas e bonitas, sem, contudo percebermos que ela tem um fim. É para avisar sobre os caminhos de enganação que Deus nos corrige e admoesta. Hora, o que Deus faz conosco é muito parecido com a correção que nossos pais fizeram e fazem. Ou seja, se fazemos algo errado, nosso pai nos corrige, mostra que fizemos algo errado agindo mal, e muitas vezes nos castiga. Assim, nosso Pai do céu também nos corrige quando agimos mal e praticamos pecados.
Deus não quer que nenhum de seus filhos se perca no caminho, pegue a estrada errada, por isso, com amor, ele exorta e corrige. Ele faz isso com todos seus filhos, pois não quer que nenhum se perca. Nessa vida, as dificuldades vêm para todos, e por isso precisamos estar preparados espiritualmente, a fim de recarregarmos nossas energias para vencer as dificuldades.
O texto de Hebreus nos mostra um exemplo claro de despreocupação espiritual. Com o fim de nos alertar, para permanecermos em paz e puros, Hebreus 12 mostra a importância de buscarmos uma vida de santificação. Esaú não tinha essa preocupação. Por isso vendeu sua primogenitura por um banquete, e por isso foi considerado impuro ou profano, e não conseguiu de volta o que tanto desejava. Rejeitado, Esaú não encontrou uma forma de mudar o que havia feito (Hb 12.16-17).
Esaú abriu mão da graça que possuía, e por isso foi rejeitado. Assim, também, nós
recebemos de Deus a graça da salvação, mesmo sem merecer. Contudo, viver em desacordo com os ensinos de Deus, desviar da estrada e pegar caminhos mais ‘desejáveis’, podem ser cruciais para nossa vida. Esaú desmereceu sua primogenitura, assim ele desprezou seu direito por um prato de ensopado. Por coisas semelhantes, muitas vezes desmerecemos ou desprezamos a graça de Deus. Acontece que quando voltarmos a porta poderá encontrar-se fechada. E mesmo que tentemos uma forma, assim como fez Esaú tentando receber a bênção, ou como fizeram aqueles homens que quando voltaram e encontraram a porta fechada. Contudo, já será tarde!
É por isso que Deus nos corrige, para não fazermos nada que possamos nos arrepender depois. Afinal de contas, todos já receberam sua maravilhosa graça, a saber, a salvação em Cristo Jesus. Portanto, nós temos uma ‘cadeira cativa’ no céu. Esta ‘cadeira’ é o próprio Jesus que nos assegura.
Talvez, nos perguntemos: Mas como posso ter tamanha certeza disso? Bom! Nossa certeza está na obra de Cristo na cruz, no seu sofrimento e tortura, na sua morte e ressurreição em nosso lugar; Podemos ter certeza pelo Batismo que nos lava dos pecados e nos faz viver em espírito e em verdade, como adoradores de Deus; podemos ter certeza pela Santa Ceia que recebemos, a qual nos oferece o perdão dos pecados, vida e salvação; podemos ter certeza disso pela Palavra de Deus, que nos mostra, afirma, testifica, corrige e ensina.
Talvez nós tenhamos nosso lugar preferido, lugar que sentamos aos domingos, nossa ‘cadeira cativa’ na igreja.  Mas, de fato, para que Deus mantenha nossa ‘cadeira cativa’ no céu, basta permanecermos fiéis a Jesus, e seguir no caminho estreito, superando as dificuldades e provações desta vida. É isso que Deus espera de nós, pois ele quer nos ver em sua presença, quer que nós o busquemos nos dias de angústia. Deus quer nos consolar, como afirma o Salmo 50.15: “Invoca-me no dia da angústia; eu te livrarei, e tu me glorificarás”.
É incrível saber que temos um Pai tão bondoso, que nos ama, nos corrige e orienta. Por isso, sejamos agradecidos a nosso Pai, adorando-o em espírito e em verdade, a fim de agradá-lo. Pois já fomos aceitos por Deus graças ao Sacrifício de Jesus, o nosso Sacerdote Perfeito.
Sendo assim, todos que manterem a fé em Cristo e perseverarem nas provações receberão sua ‘cadeira cativa’ no céu. Que Deus nos abençoe, a fim de permanecermos sempre bem próximos dele, a fim de herdamos, como filhos, a morada celestial. Amém.


sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Examinai as Escrituras!

Tema: Examinai as Escrituras!
GoVal/Conselheiro Pena 18/08/2013
Régis Duarte Müller
13° Dom Ap Pentecostes – 18/08 a 25/08/2013
      
Textos Bíblicos: Salmo 119.81-88; Jeremias 23.16-29; Hebreus 11.17-31(32-40)12.1-3; Lucas 12.49-53(54-56)

Você é uma pessoa que procura conferir o troco na saída do banco ou do mercado? Confere como está sendo o resultado do seu trabalho? Se a febre do filho está baixando? Enfim, você tem costume de conferir as coisas? Já conferiu o que o pastor diz, se é verdade
ou invenção? Se é a Palavra de Deus que está sendo anunciada ou se é a simples palavra humana? Talvez você pense... Ah! Mas é o pastor que está falando, então é isso mesmo! Será?
Na história do povo de Deus, muitas vezes as pessoas foram enganadas por seus profetas e pastores. O motivo, bem simples, iludindo as pessoas com falsas esperanças a respeito de coisas na terra, e até mesmo, a respeito da salvação.
Na bíblia são muitos os relatos a este respeito. Paulo enfrentou isso em Gálatas, onde estava sendo pregada uma falsa doutrina. Esta falsa doutrina era relacionada com as obras, ou seja, que a salvação não é por graça, mas pelas próprias obras praticadas (Gl 1.6). Paulo também enfrentou problemas na Igreja de Colossenses, onde os falsos mestres diziam que seres espirituais controlavam o Universo, e não Cristo, como afirma a Palavra de Deus (Cl 1.16). E, ainda, quando escreve a Timóteo, o jovem pastor, Paulo chama sua atenção sobre os falsos pastores que estão promovendo enganação. Entre os falsos ensinos que Timóteo enfrentava, estavam a proibição de certos alimentos e que era errado casar (1Tm 1.3, 4.3-5).
Esses relatos são do Novo Testamento, mas o Antigo Testamento também nos mostra coisas muito parecidas. O Texto bíblico de Jeremias (23.16-29) chama atenção sobre os falsos ensinos dos profetas.
Os profetas tinham uma grande ligação com as autoridades do governo, com o palácio e com o Rei. Muitas vezes esse relacionamento causava o desvirtuamento dos profetas, fazendo-os perder o verdadeiro sentido de ser um profeta de Deus, como vemos no versículo 11: “O SENHOR diz: “os profetas e os sacerdotes não querem saber de mim; eu os peguei fazendo o mal no próprio Templo”” e, também, o versículo 13: “Eu vi o pecado dos profetas de Samaria: Eles anunciaram mensagens em nome do deus Baal e desviaram Israel, o meu povo”.
Por causa disso, por causa dos falsos ensinos dos profetas, Deus fala ao povo através de Jeremias (v.16-17): “O SENHOR Todo-Poderoso diz ao povo de Jerusalém: - Não escutem o que os profetas dizem, pois eles estão iludindo vocês com falsas esperanças. Dizem coisas que eles mesmos inventam e não aquilo que eu falei. Eles continuam dizendo aos que desprezam a minha mensagem: “tudo irá bem.” E dizem aos teimosos: “A desgraça não cairá sobre vocês.””.
O ensino destes profetas é baseado na ‘política da boa vizinhança’, ser educado, não
ir contra seus pensamentos e manter um bom relacionamento. Porém, com esta atitude, estão ensinando coisas erradas e desagradando a Deus.
Jeremias é claro ao anunciar a Palavra de Deus, demonstrando que Deus não deixará impunes as mentiras anunciadas em nome de Deus.
Em nossos dias existem muitos falsos profetas, que ludibriam o povo, iludindo-os com falsas esperanças. Fazem grandes promessas, e são capazes de criticar até mesmo o próprio Deus.
Ouvir o que dizem, e não examinar as Escrituras pode trazer resultados muito tristes para nossa vida. As causas de uma fé abalada podem ser irreversíveis. Entre elas: acreditar nas mentiras anunciadas; desconfiar de pastores e instituições religiosas sérias; e o problema mais sério: A perda da fé.
Mas Deus avisa: “A minha mensagem é como fogo, é como a marreta que quebra grandes pedras. Sou eu, o SENHOR, quem está falando. Eu sou contra esses profetas que
roubam as palavras uns dos outros e as anunciam como se fossem a minha mensagem. Também sou contra esses profetas que falam as suas próprias palavras e afirmam que elas vieram de mim. Escutem o que eu, o SENHOR, estou dizendo! Sou contra os profetas que contam sonhos cheios de mentiras. Eles contam esses sonhos e se gabando, fazem o meu povo errar. Eu não os enviei, nem os mandei ir, e eles não ajudam o meu povo em nada. Eu, o SENHOR, estou falando” (v.29-32).
De fato, a Palavra de Deus é fundamental para o povo, e por isso, acaba sendo alvo de maus elementos. Contudo, a Verdadeira Palavra de Deus continua sendo anunciada. E por mais que sejam anunciadas promessas para esta vida: libertação, prosperidade... Nossa esperança continuará em Deus, O SENHOR, e não nas coisas deste mundo, as quais são passageiras.
Mas, ainda assim, a possibilidade de cairmos em seus ensinos é muito grande. Jeremias quer nos alertar contra os falsos profetas e nos fazer assegurar a fé em Deus, de modo que somente mirando em Cristo será possível alcançar a vida eterna. A qual não é ilusão, pois nunca perde seu valor. E, o ‘batismo’ de Cristo, seu sofrimento vicário, atestam sobre uma paz que nunca será alcançada neste mundo de dissoluções e intrigas.
O amor de Deus continua alcançando corações quebrantados, consolando e confortando os sofredores. “Pois a palavra de Deus é viva e poderosa e corta mais do que
qualquer espada afiada dos dois lados. Ela vai até o lugar mais fundo da alma e do espírito, vai até o intimo das pessoas e julga os desejos e pensamentos do coração delas” (Hb 4.12).
É uma grande bênção podermos ler, ouvir examinar a Palavra de Deus, por isso devemos dar graças a Ele. Mas, também, precisamos aprender a manusear nosso livro Sagrado. Aprender a Examinar as falas dos pastores e confirmar seus ensinos. Precisamos aprender a conferir a palavra anunciada para não sermos surpreendidos com ensinos equivocados e infrutíferos.
Sendo assim, peçamos ao Pai do céu que nos ilumine com sua Palavra que é viva e poderosa, a fim de examinarmos, conferirmos as escrituras e alcançarmos, por sua graça, a vida eterna.
Que a graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós. Amém.


sábado, 10 de agosto de 2013

Segura na mão do Pai!

Tema: Segura na mão do Pai!
GoVal/Conselheiro Pena 11/08/2013
Régis Duarte Müller
12° Dom Ap Pentecostes – 11/08 a 18/08/2013
      
Textos Bíblicos: Salmo 33.12-22; Gênesis 15.1-6; Hebreus 11.1-16; Lucas 12.22-34(35-40)

Em nosso dia-a-dia nós desempenhamos muitas funções e tomamos muitas atitudes, entre elas está o cuidado e proteção que destinamos às pessoas que nos cercam e que gostamos.
Cuidamos e protegemos o marido/a esposa, o filho/a filha... Fazemos isso com todo zelo, pois não queremos que aconteça algo ruim, mas desejamos e queremos o melhor para eles.
Desta forma, quando os pais cuidam e protegem seus filhos, por exemplo, as crianças se sentem seguras e confiam plenamente no pai e na mãe. Elas sabem que eles não vão deixar nada de ruim acontecer. Mas vão proteger de tudo e de todos.
Assim como um pai e uma mãe cuidam dos filhos, assim, também, Deus cuida dos seus filhos (os cristãos). Deus é nosso escudo e proteção, socorro presente diante das tribulações (Sl 46.1).
Acontece que muitas vezes não queremos ser cuidados ou protegidos pelo pai. Achamos que podemos nos defender sozinhos e soltamos a mão segura do nosso protetor. (Quem tem filho sabe como isso acontece). “Eu já sei me cuidar”, dizemos orgulhosos. Contudo, nem conhecemos os perigos que enfrentaremos. Então, é quando caímos, esfolamos o joelho, as palmas das mãos...
Assim, também, acontece conosco. Somos como crianças que se acham seguras, confiantes... Então, soltamos a mão do Pai e caímos. Esfolamo-nos nas pedras da vida, caímos em tentações, em pecados...
Isso acontece sempre que nos preocupamos demasiadamente com os ‘problemas’ e dificuldades do dia-a-dia, com o trabalho, com o dinheiro, com o que comer ou vestir, enfim, com qualquer coisa.
Humanamente é impossível ver as coisas acontecerem e ficar de braços cruzados. Queremos buscar alternativas, encontrar soluções, resolver as coisas. Deitamos a cabeça no travesseiro e tudo que vem à mente são preocupações e ansiedades. Não conseguimos dormir.
Acontece que não confiamos no cuidado e provisão que Deus dispensa sobre nós, não confiamos na sabedoria que concede para solucionar os problemas. ‘Soltamos a mão do Pai’ e por isso nos preocupamos. Contudo, nada vai adiantar dormir com as preocupações de amanhã. Como nos exorta o evangelho de Lucas: “Qual de vós, por ansioso que esteja,
pode acrescentar um côvado ao curso da sua vida?” (Lc 12.25)- NTLH (Qual de vocês pode encompridar a sua vida, por mais que se preocupe com isso?).
A grande verdade é que de nada valem as preocupações e ansiedades com relação às coisas deste mundo. Por isso, diz o Senhor, “Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que ele, em tempo oportuno, vos exalte, lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós” (1Pe 5.6-7) e, também, “Buscai, antes de tudo, o seu reino, e estas coisas vos serão acrescentadas” (Lc 12.31). Quem lança suas preocupações a Deus, busca o Senhor e a vida em Cristo, recebe também as coisas deste mundo, de acordo com a providência de Deus.
Essa é a grande certeza que nós temos, que Deus se preocupa e cuida de nós, como Pai bondoso que é, Deus sempre estende sua mão auxiliadora aos seus filhos. Assim como fez no decorrer de toda a história da Igreja Cristã:
Abraão confiava em Deus, e Deus cuidava de Abraão, era seu escudo. Deus prometeu um filho a Abraão, mesmo que Abrão e Sara tivessem muita idade, Deus cumpriu a promessa e Abraão teve um filho; e no Evangelho encontramos exemplos muito contundentes da ajuda e cuidado que Deus dispensa aos seus filhos.
O Evangelho de Lucas nos mostra que Deus cuida das aves, das plantas que possuem as roupas mais ‘finas’ e alimento necessário, sem, contudo, preocupar-se com isso. Assim como Deus não deixa faltar às plantas e aves, assim, também, Deus cuida de nós e não permite que nos falte comida, roupas...
Todas essas coisas estão ligadas à confiança que depositamos em nosso Pai. O filho confia em seu pai, que oferece tudo que ele precisa. Tanto mais o Pai do Céu vai cuidar de seus filhos (Lc 11-13). Foi isso que Deus fez ao longo da história, cuidou de todos que confiam nele, como podemos notar no texto de Hebreus:
·        O versículo 3 mostra que pela fé Cremos na Criação do Universo;
·        O versículo 4 fala que a oferta de Abel foi recebida por Deus por causa da sua fé;
·        O versículo 5 mostra que Enoque foi levado por Deus ao céu pela fé;
·        O versículo 6 nos diz que SEM fé, ninguém pode agradar a Deus; quem CRÊ em Deus recebe bênçãos;
·        O versículo 7 mostra que Noé construiu uma arca pela fé;
·        O versículo 8 diz que Abraão acreditou em Deus e peregrinou com fé por terras desconhecidas confiando na promessa de Deus;
·        O versículo 9 e 10 diz que Abraão viveu com estrangeiros, em tendas, com Isaque e Jacó; Fez isso porque aguardava a cidade, a cidade da promessa de Deus, a qual não poderá ser destruída;
·        O versículo 11 e 12 mostram que pela fé Abraão tornou-se Pai, mesmo sendo isto impossível por causa da idade avançada e sua geração tornou-se sobre modo imensa;
·        O versículos 13-16 mostram que Todos morreram na fé procurando uma pátria melhor.
·        Da mesma forma, somos chamados para a fé em Jesus Cristo pelo Espírito Santo a fim de alcançarmos a morada eterna. Por isso seguimos neste mundo como peregrinos, confiando plenamente nas promessas de Deus. Para tanto, usamos dos meios deixados por Deus: Confissão dos pecados, Sacramentos: Batismo e Santa Ceia, a fim de recebermos seu perdão, alimentar e fortalecer nossa fé para a vida eterna.
Esta é a grande esperança das pessoas que confiam no Senhor. Por isso podemos dizer: Segura na mão do Pai! Sim. Nós podemos confiar em Deus, pois ele nos dá muitos motivos para seguirmos confiando plenamente. Por isso, tomamos como nossa as palavras do salmista: “Nós pomos a nossa esperança em Deus, o SENHOR; ele é a nossa ajuda e o nosso escudo. O nosso coração se alegra por causa do que o SENHOR tem feito; nós confiamos nele porque ele é santo. Ó SENHOR Deus, que o teu amor nos acompanhe, pois nós pomos em ti a nossa esperança!” (Sl 33.20-22). Amém.
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